Tenho uma dificuldade tremenda para fazer ranking dos meus gostos e preferências. Difícil tarefa quando quero saber qual o melhor livro que li, qual o melhor filme, qual o melhor vinho, a melhor banda e por aí vai. Em filmes, após uma longa reflexão tempos atrás cheguei a conclusão que o meu melhor filme é Matrix, e em segundo lugar O Poderoso Chefão 1. Isso até ontem. Neste sábado assisti o filme "A Origem" (Inception) de Chistopher Nolan (Batman Begins, O Cavaleiro das Trevas, Amnésia e O Grande Truque), que desbancou meu segundo lugar. Não achei melhor que Matrix, pois me marcou muito na época, inclusive com a expectativa e das propagandas virais e tudo mais, mas em "A Origem" fui esperando nada (embora estivesse acompanhando as notícias da produção do filme) e obtive uma agradável surpresa. Não vou e nem quero falar sobre o filme em si para não estragar a surpresa. Se você não viu ainda corra antes que saia dos cinemas. Finalmente apareceu um excelente filme depois de algum tempo de amargura da sétima arte. Aliás, fui procurar o motivo do cinema ser "a sétima arte" e quem seriam as outras. Encontrei na Wikipedia que o italiano chamado Ricciotto Canudo escreveu um manifesto chamado "O nascimento da sexta arte" (The Birth of the Sixth Art) em 1911 propondo que o cinema seria uma nova forma de arte, que sintetizaria as cinco artes antigas propostas por Hegel (arquitetura, escultura, pintura, música e poesia) mais a dança (sexta arte), fazendo do cinema a sétima. Outras formas de arte foram adicionadas posteriormente, sendo a fotografia a oitava arte, os quadrinhos a nona, os jogos de vídeo a décima e a arte digital a décima primeira.
"A Origem" ganhou o segundo lugar no meu ranking de filmes preferidos. Fica aqui a dica do filme.
Um comentário:
Este filme é realmente muito bom.
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