domingo, 10 de fevereiro de 2013

Macroevolução

Meu primo constantemente me questiona sobre se Deus existe então por que isso, ou se Deus existe por que aquilo. Realmente não tenho todas as respostas para as perguntas dele, mas dentro do meu raciocínio lógico e filosófico, Deus existe, e esta é a verdade. Utilizando um pouco de William Lane Craig que em seu livro “On Guard” expõe claramente os argumentos lógicos para a existência de Deus, vou ainda além, e coloco aqui uma frase que me fez pensar bastante deste mesmo livro.

“As pessoas ainda não compreenderam as consequências da morte de Deus, porém Nietzsche previu que algum dia o homem moderno iria entender as implicações do ateísmo, e esse entendimento conduziria a era do niilismo, ou seja, a destruição de todo o sentido e valor da vida. A maioria das pessoas não reflete sobre as consequências do ateísmo e, então como uma multidão num mercado, seguem sem saber no seu caminho. Mas quando se dão conta, como Nietzsche, o que o ateísmo implica, então seus questionamentos fazem uma enorme pressão sobre todos: Como podemos nós, assassinos de todos os assassinos, nos confortarmos?”

O argumento lógico para a existência de Deus de Craig é irrefutável, e até mesmo o mais famoso ateu do momento, Richard Dawkins se recusou algumas vezes a enfrenta-lo, pois obviamente não tem argumentos suficientes para sua defesa, como Craig alertou. A existência de Deus não é somente fé, mas é lógico e racional. Claro que dentro dessa hipótese da existência de Deus, muitos questionamentos aparecem, e muitos deles, acreditem ou não, tem respostas simples, claras e verdadeiras. O grande problema hoje em dia é saber onde procurar a resposta, pois também concordo que a religião moderna é falha, e as igrejas estão abarrotadas de enganadores, pastores corruptos, padres pedófilos, evangélicos de mentira, mas não são todos assim, e não podemos generalizar. A existência de Deus remove do ser humano uma série de medos, e descobrir que Jesus realmente te ama de verdade faz muito mais que isso. Mas, como o tema aqui é macroevolução,  vamos a ele.

Macroevolução corresponde a uma evolução em uma escala de grupos de genes apartados, ou seja, a evolução que altera aquela determinada espécie para uma de um outro tipo, entre os filos, diferentemente da microevolução que acarreta em mudanças dentro da mesma espécie ou população. Isso é ensinado nas escolas como sendo verdade, como sendo ciência. De que nós viemos de um ancestral comum ao macaco em algum ponto da evolução, e nos tornamos homem. Veja, isso é ensinado como verdade absoluta e ninguém mais questiona isso hoje em dia. O problema é que isso não é verdade. Não existem provas, nem sequer evidências sólidas, de que evoluímos de uma espécie que não era o homem moderno. O que existem são teorias, baseadas na microevolução, que poderiam tornar a macroevolução uma hipótese válida, porém até mesmo dentro dos próprios defensores darwinianos da teoria, existem ressalvas significativas, como por exemplo David L. Stern, Robert L. Carroll e Andrew M. Simons. Para mais detalhes leia esse documento.



Existe um enorme grupo de cientistas que assinaram um documento chamado “Uma Dissensão Científica do Darwinismo”, em que postulam “Nós somos céticos das afirmações da capacidade da mutação aleatória e da seleção natural explicarem a complexidade da vida. Um exame cuidadoso da evidência a favor da teoria darwinista deve ser encorajado.”  Esse site com esse documento pode ser lido aqui. São mais de oitocentos nomes na lista, e a grande maioria de Ph.D (doutores no assunto).



Crer na macroevolução pode ser bonito até, pode estar na moda hoje em dia, pode fazer de você uma pessoa inteligente dentro de um grupo específico, mas infelizmente não é verdade. Nesse mesmo site que citei acima, um interessante documento intitulado “Uma Controvérsia Científica Sobre a Explosão Cambriana” pode ser lido aqui. Infelizmente só encontrei em inglês, mas resume que Darwin estava ciente que grandes períodos de tempo deveriam ter ocorrido para que as diferenças nos filos (agrupamentos mais elevados dos reinos de seres vivos) pudessem ocorrer de fato. E reconheceu em “A Origem das Espécies” (e que todos fazem questão de ignorar isso) que “várias das principais divisões do reino animal aparecem subitamente nas mais baixas rochas fossilificas conhecidas.” Ele chamou isso de “grave” problema que “no presente deve permanecer inexplicável, e pode exortar como um argumento válido contra os pontos de vista aqui entretidos.” Um paleontologista de Berkeley chamado James Valentine concluiu em 1991 que não existe, ou ao menos “não se tem provas possíveis para traçar as evidências” de que houve alguma evolução sequer nos filos encontrados nas rochas do período cambriano, e conclue que “a explosão metazoária é real e é muito grande para ser mascarada por falhas nos registros dos fósseis”. Existe mais um documento aqui criticando os padrões científicos atuais, já que não se comprova a teoria darwiniana e mesmo assim a biologia insiste em apresenta-la como evidência factual da evolução.

Como disse acima, não tenho todas as respostas, e talvez os Neandertais fosse uma espécie diferente do homem, o sofrimento exista por uma razão específica que não conhecemos, Noé colocou todos os bichos na arca de alguma maneira que não sabemos, mas o fato é que macroevolução não existe de fato.